nutrição de vacas
Potencial para elevadas produções de leite por área, investimentos moderados em instalações e custos de produção competitivos, tem sido fatores determinantes na opção por sistemas intensivos em pastagens. Porém, estes sistemas requerem aplicação de técnicas adequadas de manejo das pastagens, visando aperfeiçoar tanto a produção e a colheita quanto a eficiência de utilização dessa forragem pelo animal.
Essa utilização eficiente da forragem colhida pelo animal depende do atendimento de requisitos básicos como sanidade, conforto animal e suplementação de nutrientes deficientes na forragem para atender as exigências nutricionais do animal para determinado nível de produção.
Contudo, o fornecimento exclusivo de pastagens tropicais não atende as exigências nutricionais de vacas leiteiras com produções diárias superiores a 10-14 kg de leite. O comprometimento das reservas corporais para garantir a produção de leite nessas condições tem sido uma preocupação constante e crescente nos nutricionistas, em função, principalmente, do avanço no potencial genético dos rebanhos atuais. Desta forma, a suplementação com concentrado para suprir as deficiências nutricionais de ordem qualitativa e quantitativa dos animais, pode ser uma prática importante para aumentar a produtividade dos sistemas de produção de leite em pastagens tropicais manejadas intensivamente.
Resta saber qual concentrado fornecer e se é necessário ou não utilizar concentrados com elevados teores de proteína bruta (PB).
Os teores de PB das plantas forrageiras são, altamente, influenciados pelas doses de N aplicados após cada corte ou pastejo. Os teores elevados de PB em amostras de pastejo simulado das forragens apresentadas na Tabelas 1 se devem à combinação entre forma de amostragem (pastejo simulado), adubação nitrogenada para alta produção e idade jovem da planta. Conseqüentemente, em sistemas de