Alienação Parental

ALIENAÇÃO PARENTAL: uma análise acerca dos abusos afetivos

BEATRIZ MARIA GONÇALVES AMORIM A alienação parental prejudica a vida da(s) criança(s) ou adolescente(s) que sofrem seu impacto, ela ocorre quando há o processo de separação de seus responsáveis, trata-se de atos que o genitor guardião – que possui a guarda da(s) criança(s)/adolescente(s) – faz uso para prejudicar e atingir o outro progenitor, usando os filhos como uma espécie de vingança, negando visitas, telefonemas e contato do outro progenitor com as mesmas; e tudo isso vêm pelo motivo de não aceitar o fim do relacionamento conjugal. Esse problema não afeta apenas as crianças e aos pais – pois pode ser realizado por outros membros da família, tais como avós – mas sim, toda a configuração familiar dos atingidos, psicologicamente, a alienação parental causa uma enfermidade na criança/adolescente que sofre seus efeitos, um dos genitores – o genitor guardião – desconstrói a figura do outro genitor para seus filhos causando grandes malefícios aos mesmos, principalmente a Síndrome da Alienação Parental que deixa sequelas gravíssimas em quem é atingido por elas. Este trabalho busca a identificação de casos de alienação parental, suas consequências sentidas junto à comunidade, qual a aplicabilidade da Lei de de nº 12403/11 e como ela anda ao lado do Estatuto da Criança e do Adolescente. Mostrando que qualquer ato desse tipo, quando identificado pela comunidade, pode ser relatado à lei para que medidas corretas sejam tomadas tornando o sofrimento dos atingidos por este ato de alienação minimizado e que seu agente seja devidamente punido.

A Alienação Parental é um processo que consiste em programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa. Quando a síndrome está presente a criança dá a sua própria contribuição na campanha para desmoralizar o genitor alienado. (Gardner,1999, )

O Dr. Robert Gardner, Criador