alfabetos manuais
FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE – FAFIRE
Curso de Pedagogia – 4º período
Disciplina: Libras
Prof.ª Kylzia
ALFABETOS MANUAIS
Paula Frassinetti Sampaio de Oliveira Santos
Recife, 06 de abril de 2015.
RELACIONANDO OS ALFABETOS
São cinco alfabetos manuais pesquisados neste trabalho: francês, português, italiano, americano e espanhol.
É possível notar diversas semelhanças entre os alfabetos citados. Principalmente a partir da perspectiva da linhagem francesa, pois foi na França que se deu o surgimento do alfabeto manual. Em 1780, surgiu na França o Método Gestual, do Abade L’Epeé que misturava o francês escrito com a língua de sinais, ou seja, era o francês sinalizado. O método do Abade teve uma repercussão positiva, então o governo da França resolveu apoiar o Abade criando o Instituto de Surdos-Mudos de Paris, a primeira escola pública para surdos no mundo. A partir dessa origem podemos constatar as semelhanças entre os alfabetos manuais de outros países, pois possuem uma raiz comum.
Podemos citar algumas comparações que evidenciam a semelhança entre os códigos:
Entre Estados Unidos, Espanha e França, para a representação da vogal A, podemos notar uma grande semelhança de gesto, mudando apenas a inclinação da mão.
Entretanto, notam-se semelhanças ainda maiores na representação das seguintes letras: C, I, L, M, N, O, V. São representações icônicas das letras, ou seja, a mão reproduz o formato da escrita da letra, é uma representação figurativa ou pictórica do objeto tomado como referente. Há algumas variações, visto que cada país possui um contexto sociocultural distinto, elemento que influencia diretamente a Língua de Sinais. Entre os alfabetos aqui pesquisados há também bastante semelhança entre as letras W e Z, exceto na Itália, onde não há a presença do W no alfabeto e o Z é representado de maneira bimanual.
Por todos esses aspectos comparativos e relacionais, podemos