A LIBRAS é a língua utilizada pela comunidade surda no Brasil e reconhecida pela Lei 10.436/02 e regulamentada pelo Decreto 5626/06. Diz-se língua e não linguagem porque possui uma estrutura lingüística própria, assim como qualquer outra língua falada no mundo. É possível estudar-se a LIBRAS em todos os seus níveis estruturais: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. A Língua de Sinais é uma Língua completa, com estrutura independente da Língua Portuguesa Oral ou Escrita possibilitando o desenvolvimento cognitivo do indivíduo surdo, favorecendo o seu acesso a conceitos e conhecimentos que se fazem necessários para sua interação com o outro e o meio em que vive as dúvidas diminuem e o prazer de viver e relacionar-se com os ouvintes aumenta devido o acesso de comunicação através desta língua visual-motora. A lingua de Sinais é diferente do conhecido alfabeto manual -> Veja a sugestão abaixo: Em referência no uso alfabeto manual, a língua escrita serve de base e as palavras são digitadas através das mãos (no Brasil só se usa uma mão, podendo ser mão direita ou esquerda), já na Libras existe uma codificação contextualizada em torno de símbolos/sinais que resultarão em diálogos interativos lingüístico. Libras e Alfabeto manual são meios de comunicação, mas se no alfabeto manual há uma ligação estreita com a aprendizagem da língua escrita, a língua de sinais (Libras) não depende da língua escrita. O que podemos dizer é que o alfabeto manual é um sistema de escritura manual que equivale à grafia espacial. O alfabeto manual não é universal, cada país tem o seu alfabeto manual e também tem a sua língua de sinais.