ALFABETIZAÇÃO

RESENHA CRÍTICA

Resenhado por Elen Figueiredo Bezerra, acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Boa Novas de Ciências Teológicas.

FREIRE, Maria do Céu Bessa. A Criança Indígena na Escola Urbana. Manaus: UFAM.

Credenciais da Autora:

Maria do céu Bessa Freira é pedagoga, graduada pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), especialista em Supervisão Escolar e mestre em Educação pela mesma instituição. Pertencente a uma família tradicionalmente de educadores exerceu a Supervisão Escolar e o Magistério nos diversos níveis da Educação: do Ensino Infantil ao Fundamental, nas redes particulares e publica na cidade de Manaus, de 1981 a 1993. Foi, ainda, professora de surdos no Instituto Felippo Smaldone. É professora do Curso de Pedagogia na Faculdade Salesiana Dom Bosco, desde 2003. Atuou ainda como docente no Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior, na Faculdade Metropolitana (FAMETRO), em Manaus, e na graduação do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Amazonas.

A CRIANÇA INDÍGENA NA ESCOLA URBANA

O modelo de escola da sociedade européia, imposto aos índios na colonização, levanta uma questão histórica sobre a apropriação dessa instituição pelos povos indígenas, como parte de um direito que a legislação legitima. Desde a formação precária dos professores até a falta de condições físicas das escolas, passando pelo alto índice de evasão escolar em função da não identificação dos povos da beira-rio com a escola posta. Pensar em índios frequentando a Escola criada por e para “brancos” é um problema que ainda não vem sendo evidenciado nas reivindicações das diferentes etnias, uma vez que a preocupação manifesta pelos movimentos indígenas organizados é com a criação e manutenção de Escolas indígenas que atendam as diferentes culturas em espaços culturais de cada etnia. Ao adentrarmos em uma questão tão delicada como a temática indígena na escola urbana, nos deparamos com conceitos que transversalizam