ALFABETIZAÇÃO: MÉTODO SOCIOPOLÍTICO Com a evolução dos tempos e da história os métodos utilizados para se alfabetizar crianças eram respeitar suas fases e seus estágios, respeitando também as transformações que ocorreram neste período em que o Brasil sofria uma grande decadência com o fracasso escolar. Ao surgir os primeiros rabiscos denominados por textos, podíamos perceber que vinham escritos somente por sílabas, logo em seguida esses textos eram feitos com palavras em escrita normal, mas sem o espaçamento e pontuação adequados para elas. Com o método da soletração ficaria, mas fácil de aprender, houve um grande debate no século XVI, onde pensadores especializados no assunto começaram a manifestar – se contra este método, visto que, seria mais difícil seu entendimento em função da sua dificuldade. Para que possamos ter uma alfabetização de qualidade devemos considerar a realidade do aluno, o modo que se fala tudo que está ao seu redor para que possa ocorrer uma aprendizagem mais significativa. Surgiu então o método global com a finalidade de parti-la da realidade da criança para que isso facilite a aprendizagem. A "codificação" e a "descodificação" constituem os dois primeiros passos do Método Paulo Freire de Alfabetização, garantindo que a aquisição da leitura e da escrita seja significativa, no sentido de que partem da discussão da palavra geradora, através do diálogo e dos códigos que o alfabetizando já domina, por intermédio das linguagens e escritas devem preceder a técnica de ler e escrever, e que o instrumentalizam para o desempenho social, tendo acesso ao poder de reivindicação, através das habilidades de discutir, tomar a palavra, expor e superar as formas contemplativas de compreender o mundo. As cartilhas surgiram com o intuito de ensinar as crinas a ler e a escrever de forma mais fácil, elas tiveram origem em Portugal. Assim, a alfabetização no século XIX era iniciada pela letra manuscrita para depois ser