Alfabetização
Estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. É poder ir além do código escrito, é apropriar-se da função social constituinte dos atos de ler e escrever, estando apto a compreender.
O processo de alfabetização pressupõe conhecer as letras, mas não é só isso. No caso da língua portuguesa, significa compreender como essas letras se combinam e que relações podem estabelecer entre fala e escrita, ou seja, compreender o funcionamento do sistema alfabético de escrita.
Ser alfabetizado é fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, é ser capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, escrever uma carta.
Como vimos há muitas variantes na definição do tema.
Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educandos deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.
Daí a importância do ensinamento no sentido de fazer pensar e raciocinar, o que acarretará em um indivíduo que futuramente estará apto a compreender e interpretar.
Os textos orais e escritos e seus usos sociais e comunicativos assumem relevância como unidade básica do ensino. O trabalho com a língua escrita na escola deve estar estreitamente vinculado as suas funções comunicativas e sociais, aspectos discursivos e finalidades, sem anular suas características essenciais
Como uma visão não tão técnica, mas um pouco mais íntima, destaco que o processo de alfabetização e os primeiros anos da vida escolar, são muito marcantes em vários sentidos na via do jovem aluno.
O processo de alfabetização que passei, é o mesmo que muitos passaram. Há um passado não muito distante os