alfabetização e letramento 1°ano
(O que veio ser nomeado como “New Literacy Studies” (NLS) Gee, 1991, Streer 1996) representa uma nova abordagem considerando a natureza do letramento, não focalizando na aquisição de habilidades (alfabetização), mas predominante no pensamento da alfabetização/letramento como uma prática social (Street, 1985). Isso torna mais difícil a realização etnográfica, diante da variedade de letramentos nos diversos contextos sociais. Assim Street achou mais útil desenvolver condições alternativas. Nesta época o autor já contempla o reconhecimento de múltiplos letramentos, que vieram de acordo com o tempo e o espaço, mas também competem em relações de poder. NLS, então, não leva nada para conceder com respeito á alfabetização e ás praticas sociais com as quais está associado, problematizando letramento em qualquer hora ou lugar e perguntando “qual letramento” são dominantes e quais são marginalizados ou residentes. Esta perspectiva que contempla o contexto social e as relações de poder decorrentes da apropriação ou não das habilidades de leitura e escrita de leitura e escrita seria a alternativa do autor para lidar com a diversidade de possibilidades na cultura ocidental letrada, onde não mais lidamos com população onde predominam a oralidade. Como em estudos etnográficos anteriores onde a oralidade e a escrita eram vistas de forma dicotômica. Agora estas práticas coexistem em eventos e práticas, e contribuem para inclusão num determinado momento histórico.
A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO
Conhecer as letras é apenas um caminho para o letramento, que é o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com