ALFABETIZAR CONSTRUIR
Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 1 de janeiro de 2008
*Marinete Soares
Seguindo a linha de pensamento da pesquisadora Emília Ferreiro, entende-se que a arte de alfabetizar vai muito além de quadro e giz. Envolvem conhecimento profundo da vivência do aluno, conhecimento do professor, materiais, técnicas, métodos e muito apoio para se desenvolver um trabalho de equipe. Numa alfabetização construtivista, estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são essenciais unidos ao contexto sócio-cultural do aluno, para que se possa fazer análise desses dados , necessita-se definir a prática da alfabetização, onde acredita-se na prática da pesquisa e interação de conhecimentos.
Emília Ferreiro destaca níveis estruturais da linguagem escrita que são: Nível Pré-Silábico, Nível Alfabético. Segundo dados coletados em livros e pesquisas feitas na internet , o nível pré-silábico, não se busca correspondência com o som. A criança diferencia desenho e escrita, utiliza duas ou três letras para escrever palavras. Além disso, percebe que necessita variar os símbolos para obter novas palavras.
No nível silábico: divida-se em silábico e silábico alfabético. Sendo assim, no silábico a criança diferencia o fonema "som" da "letra" grafia. Utilizando aleatoriamente ora consoantes, ora vogais, em alguns momentos inventa e repete letras de acordo com o número de sílabas das palavras. Já no nível alfabético, a criança entende que a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores.A identificação do som não é garantia de identificação da letra. E que para escrever precisa de análise fonética das palavras.
Assim sendo, segundo SAMPAIO, (2004) destaca-se o processo da construção da escrita:
Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que