Alegoria da caverna - platão
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A partir da leitura e compreensão de ''A alegoria da caverna'' de Platão, percebemos que existem diferentes "níveis de realidade" relacionados a diferentes níveis de conhecimento. No momento em que as pessoas estão acorrentadas dentro da caverna, elas estão ''alienadas'', ou seja, praticam a ignorância pois não sabem que não sabem e o aparecer do ser e do real se confunde com a totalidade. Essas pessoas estão sendo manipuladas através das imagens de sua própria sombra e da sombra de outros objetos. Eles se vêem como sombra e quando ouvem o som do outro, o eco, acreditam que é das sombras que estão vendo. Então, ao se verem como sombra, necessitam de autoconhecimento, ou o "conhece-te a ti mesmo" de Platão. Além disso, para avançar nos níveis da realidade, eles precisam se livrar dos preconceitos (maiêutica) e sair do próprio ponto de vista para "ver" mentalmente a partir de novas ideias. Nesse caminho também é importante a escuta e o diálogo (dialética) com outros que já passaram pelo mesmo. Nesse caminho, existem várias "crises" nas quais torna-se necessário discernir, julgar, avaliar, escolher e decidir. É o momento da mudança, da autotransformação por meio da sabedoria e da educação a qual faz as pessoas aprenderem a dar sentido a vida em múltiplos aspectos. Durante todo o caminho, junto com as crises, existe a tendência a voltar, o medo do novo pois o passado é forte demais. Existe a necessidade de sair da zona de conforto. Depois de todas as dificuldades passadas para sair da caverna, é preciso voltar para dentro da caverna. É preciso resgatar a história, as superações para saber quem você é durante toda a história. Para isso ocorrer, as pessoas têm que ter prudência, coragem e ser honestas consigo mesmas. Deve-se olhar a relação entre as coisas. Depois de tudo, deve-se conhecer o próprio conhecer (caminho da metafísica) e, além disso, conhecer o amor (o sentido da vida comum) quando se retorna à caverna para ajudar os outros.
A partir disso, percebemos que