A alegoria da caverna de Platão
Para Sócrates devemos estar sempre em busca do conhecimento e da sabedoria e para Platão a filosofia proporciona o encontro da sabedoria imediata, tornando-se uma doutrina. Para ele a filosofia tem a ver com o amor, porque o filósofo tem que amar, se não amar, não é filósofo.
A caverna é a representação do mundo em que vivem alguns seres humanos, que estão aprisionados à sua ignorância, por falta de educação e conhecimento. Se acomodam, não tem motivação para mudar sua condição de ignorância e submissão.
Não enxergam nada além do que está à sua frente, vivem como se estivessem aprisionados pelos pés e pescoços, sem condições de qualquer movimentação, que permita visualizarem ao redor ou tentarem alguma mudança de posição ou visão de mundo.
Apesar de possuir uma entrada aberta para a luz do sol, que se estende a todo o comprimento da gruta, o ambiente dentro da caverna é escuro, possui apenas uma iluminação artificial no fundo, o que permite que os prisioneiros vivam nas sombras.
Entre a fogueira e os prisioneiros há um muro, por onde passam pessoas carregando os mais variados tipos de objetos, uns calados, outros falando, porém por não conhecerem outro ambiente, imaginam que são apenas sombras.
Um prisioneiro consegue sair da caverna e ter acesso a um mundo novo, iluminado e repleto de formas e cores, porém é necessário cautela ao vislumbrar tudo o que lhe é apresentado, devido a anos de escuridão e ignorância, tudo lhe é estranho e até incomodo. É mais fácil encarar diretamente a luz da lua e das estrelas, que a luz do sol, que no primeiro momento só visualiza o reflexo na água, mas após acostumar-se ao ambiente externo, consegue enxergar as belezas do mundo, sob a luz do dia.
O sol representa o saber, o conhecimento, a luz que clareia nossa vida espiritual