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Neste sentido, Solon buscou investigar as narrativas das crianças adotadas, procurando conhecer os significados construídos por elas sobre a própria adoção, pois na adoção tardia a criança já fala e é capaz de expressar suas experiências. ( SOLON, L. A. G., 2008).
Uma tendência dos candidatos a pais adotivos é a de evitar crianças maiores de quatro anos. Mais do que simples preconceito, a partir de estudos acerca dos conceitos dos adotantes em relação à adoção de crianças mais velhas, é encontrada uma dificuldade na educação das mesmas devido aos “maus-hábitos” aprendidos na instituição em que permaneceram anteriormente. Somadas as preferências na hora da escolha da criança à demora do processo burocrático, tem-se uma concentração de crianças com idades avançadas nas instituições governamentais. Paradoxalmente ao discurso pela busca do bem-estar da criança, a lentidão da Justiça brasileira priva crianças de um convívio familiar. (EBRAHIM, 2001).
Uma tendência dos candidatos a pais adotivos é a de evitar crianças maiores de quatro anos. Mais do que simples preconceito, a partir de estudos acerca dos conceitos dos adotantes em relação à adoção de crianças mais velhas, é encontrada uma dificuldade na educação das mesmas devido aos “maus-hábitos” aprendidos na instituição em que permaneceram anteriormente. Somadas as