Aids no Brasil
Tratamento e sustentabilidade
A forte e incisiva luta brasileira por melhores preços para os medicamentos anti-HIV permitem que o país ofereça hoje, pelo sistema público de saúde, o melhor tratamento disponível, com drogas em número maior e com menos efeitos adversos. O Brasil foi o primeiro país a decretar o licenciamento compulsório de um medicamento para a aids, o efavirenz que é o antirretroviral mais usado pelos pacientes brasileiros. Desde o licenciamento compulsório, houve economia de 103 milhões de dólares (2007 a 2011). Hoje, das 38 apresentações de medicamentos ARV usados no tratamento para a aids, 14 são produzidas em nosso país.
Diagnóstico
A busca por novos casos de aids no Brasil ainda é um desafio. Estima-se que 530 mil pessoas vivam com HIV/aids no país. Dessas, 135 mil não sabem ou nunca fizeram o teste.
O teste rápido é a principal estratégia para o acesso ao diagnóstico. Em seis anos (2005 a 2011), o número de testes de HIV distribuídos e pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dobrou: passou de 3,3 milhões para 6,3 milhões de unidades. Os testes oferecidos são produzidos por laboratórios públicos nacionais.
Parcerias
A história da aids no Brasil não seria a mesma sem o envolvimento e a construção coletiva de vários setores da sociedade e sem a existência de um sistema único de saúde.
Juntos, desde a década de 80, o governo, a sociedade civil organizada, a academia e os profissionais de saúde buscam respostas efetivas para a epidemia.
Cooperação internacional
O Brasil possui firme compromisso com a comunidade internacional no enfrentamento da epidemia de HIV/aids e desenvolve projetos de cooperação técnica com países da América
Latina, Caribe, África e Ásia. A ampliação das respostas nacionais e da integração entre os países também é promovida pelo Brasil com a participação no Mercosul e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A doação de medicamentos ARV complementa as estratégias de cooperação.