HIV e AIDS no Brasil
POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO DE SAÚDE
HIV / AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde
REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. HIV / AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde. GHD-018. Brasília, 2011. A experiência brasileira no combate à AIDS é considerada internacionalmente um sucesso. Em 1996, o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a oferecer tratamento anti-retroviral pago pelo governo.
Em 2009, o Brasil era o 5º país do mundo em população, sendo 53,7% brancos, 38,5% mestiços entre brancos e negros, 6,2% negros e 1,6% outros. As regiões sudeste e sul eram as mais ricas e populosas e as regiões norte e nordeste, pobres e subdesenvolvidas. Havia uma das maiores diferenças de renda entre os mais ricos e os mais pobres.
Em 1988 a Constituição Federal determinou o acesso universal à saúde através do SUS (sistema único de saúde). O sistema de saúde se dividiu em dois: o financiado pelo governo (SUS) e o sistema privado suplementar. Após a criação do SUS, o setor público mudou o modelo de tratamento hospitalar para ambulatorial.
Ainda assim, hospitais públicos eram procurados, mesmo por possuidores de planos de saúde, para tratar as doenças mais complexas como câncer e AIDS. Em 1995 o governo criou o PSF ( Programa de Saúde da Família) levar serviço básico diretamente ao usuário, e atenuar a visão hospitalocêntrica.
No inicio da década de 1990, eram previstos 1,2 milhões de brasileiros infectados pelo HIV em 2000, mas neste ano haviam 630.000 infectados, metade do previsto inicialmente.
Em 1983, São Paulo criou o 1º grupo de programa de controle de AIDS, o Ministério de Saúde criou seu programa em 1985, e neste ano, 11 dos 26 estudos já tinham seus próprios programas. Em 1995, houve 15.150 óbitos e somente em São Paulo fornecia medicação anti-retroviral. Após campanhas e