aids - brasil
A AIDS no Brasil continua como uma epidemia, devido à falta de informação e discriminação, diferentemente dos países de primeiro mundo, que estão sob controle com a doença. Atualmente tem-se mais casos da AIDS em jovens do sexo masculino e homossexuais porém essa diferença em gênero vem diminuindo ao longo dos anos devido a feminização da doença, dando destaque para a transmissão vertical do HIV. A faixa etária em que a AIDS é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 25 a 49 anos (AIDS.GOV). A epidemia é concentrada em grupos populacionais como homossexuais, prostitutas e usuários de drogas. O número de parceiros sexuais influência no resultado positivo para o HIV. Disseminação da AIDS para as demais regiões, é algo muito frequente, saindo dos grandes centros urbanos e indo para os menores e médios municípios, ocorrendo uma interiorização da doença.
A médica infectologista e pesquisadora do Laboratório de Pesquisas Clínicas DST/AIDS da Fiocruz Brenda Hoagland: "O que acontece no Brasil é que o diagnóstico é tardio. Se o diagnóstico é tardio, aumenta risco de transmissão e também de óbitos".
Em apenas um ano, foram diagnosticados 40 mil novos casos da doença, outro número que cresce é as pessoas que mesmo tendo AIDS continuam vivendo, isso é um reflexo da eficácia dos tratamentos com antirretrovirais. O tratamento principal contra a doença é o coquetel, que consiste na mistura de diversos medicamentos antirretrovirais.
O Brasil se tornou o primeiro país em desenvolvimento a oferecer tratamento a todos os portadores do vírus HIV, independentemente do estágio da doença. Antes dessa medida, o tratamento antirretroviral pela rede pública, era oferecido apenas quando a contagem das células de defesa (CD4) do paciente caía para abaixo do patamar de 500 células por milímetro cúbico de sangue.
"O tratamento antirretroviral em um estágio mais precoce da doença permite que as pessoas vivam por mais tempo e em melhor saúde, e reduz