Aids - BRasil e Zimbabué
O Brasil participou como convidado do Jubileu de Ouro do grupo que reúne 54 países africanos e Dilma discursou como representante da América Latina.
Dilma afirmou que deseja uma cooperação não opressiva com a África, baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados.
“O Brasil vê o continente africano como irmão e vizinho próximo, temos semelhanças e afinidades profundas. Mais da metade dos quase 200 milhões de brasileiros se reconhece como afrodescendentes e essa descendência é um dos veios mais ricos que conforma a nação brasileira”, disse.
Segundo o Palácio do Planalto, o Brasil é um dos países que tem maior representatividade diplomática na África, com 37 embaixadas em 54 países, e projetos de cooperação técnica em 40 países do continente. “O governo brasileiro assumiu liderança essencial nesse processo e hoje vemos com orgulho, cada vez mais, que as relações com o continente africano se pautam por genuíno interesse da sociedade civil brasileira e do setor privado. Nosso relacionamento é de longo prazo e tem um sentido estratégico”, afirmou a presidente.
Dilma chegou a Adis Abeba, capital da Etiópia, por volta das 9h30 (15h30 no horário local) desta sexta-feira (24) para participar das comemorações de 50 anos da União Africana, o Jubileu de Ouro da cúpula.
Após chegar à cidade, a presidente se reuniu com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, para assinar atos de cooperação entre os dois países nas áreas de desenvolvimento agrícola, transferência de renda, serviços aéreos, educação e ciência e tecnologia, segundo informações do Itamaraty.
"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome da nossa região nesse Jubileu de Ouro. E eu acho que reflete o fato e o