Conclusao
Em 25 anos, 25 milhões de pessoas morreram em decorrência da doença e, atualmente, cerca de 38 milhões de pessoas vivem com o vírus, embora muitos nem saibam. Só em 2005, 2,8 milhões de pessoas morreram vítimas da doença e outras 4,1 milhões foram infectadas. Na América Latina, mais de 1,6 milhão de pessoas vivem com o HIV e novas infecções atingiram 140 mil pessoas em 2005. Segundo o estudo da UNAIDS, 59 mil pessoas morreram na região em conseqüência da epidemia no ano passado e outras 294 mil, ou cerca de 73%, receberam tratamento anti-retroviral.
Na opinião de especialistas, estes números, além de diversos outros fatores, podem estar associados a uma ação contra-producente da mídia e dos próprios governos em não apostar em informação e educação preventiva em relação à doença. Para eles, se compararmos com as décadas de 80 e 90, em que, respectivamente, a AIDS acabara de ser descoberta e atingia seu ápice, o número de campanhas para o uso de preservativos e cuidados com a doença caiu muito. Países como México e Cuba vêm se destacando na luta contra a AIDS. Para se ter uma idéia, é de apenas 0,3% a taxa de infecção entre a população mexicana. A ilha, por sua vez, se destaca mundialmente com o sucesso da medicina preventiva, resultados que se estendem para os programas de redução da transmissão da doença de mãe para filho, além da menor taxa da incidência da doença no Caribe.
Apesar de ainda ser o continente mais atingido pela AIDS - cerca de 2/3 da população africana é portadora do HIV - países como Quênia, Zimbábue e Burkina Faso têm