agricultura e o feudalismo
Karl Kautsky
Daniela Bernardes Rodrigues da Cunha danicunhageo@hotmail.com
Determinamos as formas de propriedade e de exploração camponesas que se desenvolveram, após a tormenta da migração dos povos, nos países ocupados pelos germânicos, e ai se mantiveram com poucas exceções – entre as quais a mais importante é representada pela Inglaterra – até um período avançado do século XVIII, e em certas localidades até o nosso tempo.
Tratava de um compromisso entre a propriedade comum do solo, tal como a exigia a exploração camponesa das pastagens e a propriedade privada da terra, que surgia das necessidades de exploração camponesa das lavouras.
Assim como cada família camponesa formava uma sociedade domestica bastando-se a si mesma, cada aldeia formava do ponto de vista econômico, uma sociedade fechada, bastando-se a si mesma a sociedade de território.
Os agricultores em condições de resguardar sua inteira liberdade que se empegassem como foreiros no domínio de um senhor, que houvessem renunciado a independência para se colocarem sob a proteção de um fidalgo poderoso, ou que houvessem sido submetidos pela força.
A comunidade das pastagens e da folha lavradia criava entre os companheiros da aldeia uma sólida coesão, a força vital a nobreza feudal e o Estado moderno nascente.
A nobreza vitoriosa começou a produzir mercadorias de uma maneira que representa um misto singular de capitalismo e feudalismo, mas o trabalho forçado de natureza feudal, sua economia florestal, assim como a sua exploração das pastagens e do solo, reduziam o território dos camponeses e rompiam o equilíbrio do sistema de cultura de três afolhamentos.
O que mais convinha à exploração feudal e capitalista, à produção de mercadorias em grandes proporções, no campo era a silvicultura.
A exploração capitalista das florestas,