Agressão Social
De acordo com uma das teorias psicológicas da agressão, conhecida popularmente como teoria da frustração-agressão, a resposta é positiva, ou seja, a frustração sempre leva a uma forma de agressão. Frustração deve ser entendida como qualquer coisa que impede que alcancemos um objetivo. E esta aumenta quando a motivação de alcançar um objetivo é uma grande expectativa, esperando assim gratificação e tem-se um bloqueio.
Deve-se observar que a energia agressiva não precisa explodir diretamente contra sua fonte, podendo haver a transferência de hostilidade para alvos mais seguros. O medo da punição ou da desaprovação pela agressão contra a fonte da frustração pode fazer com que o impulso agressivo seja transferido para outro alvo, ou mesmo se volte contra a própria pessoa.
Leonard Berkowitz compreendeu que a teoria original exagerava o laço frustração-agressão, e por isso tratou de revisá-la. Teorizou que a frustração produz raiva, uma disposição emocional para agredir. A raiva aflora quando alguém que nos frustra poderia ter optado por agir de outra maneira. Uma pessoa frustrada tem mais probabilidade de reagir com violência quando sugestões agressivas, como por exemplo, a visão de uma arma acende o pavio, fazendo explodir a raiva acumulada.
A restrição ao porte de armas de fogo reduz os índices de homicídio. As armas de fogo não apenas servem como sugestões agressivas, mas também impõem uma distância psicológica entre agressor e vítima. Como nos ensinam os estudos de obediência de Milgram, a distância da vítima facilita a agressão.
A frustração pode não estar relacionada com a privação. As pessoas com maior frustração sexual não são provavelmente as abstinentes. As pessoas com maior frustração econômica não são provavelmente os moradores pobres das favelas jamaicanas. Quando a miséria econômica predominava por toda parte, durante a depressão da década de 1930, os crimes violentos não eram muito freqüentes.
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