agressividade em crianças
“Ações e, ou omissões que podem cessar, impedir, deter ou retardar o desenvolvimento pleno dos seres humanos” (p.33) No ato de violência, existem três papéis: a vítima, o autor e a testemunha. Segundo Azevedo e Guerra (1995), a violência doméstica é todo e qualquer ato que prejudique a integridade física e/ou psicológica na vítima que se encontra em situação de desenvolvimento, podendo haver a agressão física, sexual, psicológica e/ou negligência. Quando um adulto agride a criança ou adolescente, ele transgride o poder e o dever do adulto de proteger aqueles que ainda estão se desenvolvendo, dessa forma, prejudicando a infância. As vítimas da violência doméstica intrafamiliar dividem-se em alvo direto (ela é o alvo de agressão) e alvo indireto da agressão (ela presencia a violência entre os pais), sendo ambas extremamente prejudiciais à criança. A criança que presencia a agressão entre os pais, sendo física ou psicológica, sofre com o trauma que a cena se apresenta. A exposição da criança à violência doméstica é uma forma de maus tratos à criança. Ela é mais propensa a ter algum distúrbio, podem vir a apresentar comportamentos problema e ter dificuldades na área social. A relação entre os pais é uma fonte de aprendizagem para o filho, assim como a relação inter-parental. Nessa observação, ela aprende modelos cognitivos e comportamentais a partir de modelos ou cópias do que ela presencia. Ao presenciar tais comportamentos, a criança pode internalizar a cena como uma forma de aprendizagem, ela cria táticas de agressão, manipula, persuade, coage e pode apresentar comportamento antissocial. A criança vítima direta de agressão física tem a propensão de também apresentar comportamento agressivo. Os filhos que como punição sofrem abuso físico recebem como mensagem dos pais que os problemas podem ser resolvidos através da violência. E podem acabar gerando problemas de ordem psíquica, como depressão, agressividade,