agregação plaquetaria
Após uma lesão vascular, as plaquetas aderem ao local da lesão e aglomeram-se formando um agregado (ou tampão) que ajuda a manter a hemostasia e promove a cura. O teste de agregação plaquetária, é um procedimento in vitro usado para medir a taxa na qual as plaquetas, em uma amostra de plasma, formam um aglomerado após a adição de um reagente agregador.
Objetivos
• Avaliar a agregação plaquetária.
• Detectar desordens congênitas e adquiridas. de sangramento de plaquetas.
Preparo do paciente
Jejum de no mínimo 4 horas.
Valores de referência
Método: Espectofotométrico com regisrtro das alterações na densidade ótica (D.O) de uma suspensão de plaquetas, mantida sob condições constantes de agitação e temperatura, após adição dos agentes agregantes plaquetários: ADP, adrenalina, colágeno e ristocetina.
Agregação espontânea: agregação máxima até 5% no período de 10 minutos.
ADP 10,0 microM: agregação máxima 71-95%.
ADP 2,5 microM: agregação máxima 17-44% para curva primária com desagregação.
ADP 2,5 microM: agregação máxima 54-92% para curva monofásica ou bifásica.
Colágeno 5,0 microgramas/ml: agregação máxima 86-97%.
Colágeno 1,0 microgramas/ml: agregação máxima 80-94%.
Ristocetina 1,2 mg/ml: agregação máxima 83-95%.
Ristocetina 0,5 mg/ml: agregação máxima até 10%.
Adrenalina 2,0 microM: agregação máxima 78-96%.
Achados anormais
Os achados anormais podem indicar doença de von Willebrand, síndrome de Bernard-Soulier, doença de armazenamento, trombastenia de Glanzmann, policitemia vera ou trombocitemia. Além disso, podem ocorrer por ingestão de medicamentos que interferem com a funçâo plaquetária como a aspirina e drogas contendo ácido acetilsalicílico, por uremia, macroglobulinemia e doenças mieloproliferativas.
Exames correlatos
Hemograma completo com contagem de plaquetas e tempo de sangramento (TS).