Afetividade
Os conhecimentos, segundo Piaget, são dados através da interação entre a razão e a emoção. Afirma que a cognição e a afetividade são uma unidade, defendendo que a afetividade influencia em nosso cotidiano. As funções psicológicas superiores, onde dentre elas a afetividade está presente, agem de maneira interligada, não havendo predominância de apenas uma delas. De acordo com cada situação, uma se sobrepõe, estabelecendo uma hierarquia (momentânea) perante as outras. A criança constrói seu conhecimento através de estágios do desenvolvimento.
De acordo com Henri Wallon, o bebê nasce com o aparato biológico para se desenvolver evolutivamente, mas esse desenvolvimento se dará através da interação com o meio que gerará estímulos e ele vai reagir perante a tal. Um bebê que tem o aparelho auditivo em condições normais vai precisar de um ambiente com falantes para poder desenvolver a linguagem. Ou seja, ele tem o aparato biológico, mas precisa dessa interação com o meio. Uma mãe que encoraja o seu filho a dar os primeiros passos com gestos carinhosos (abrindo os braços, dando a entender que o bebê será aconchegado, acolhido) desperta o estímulo através da afetividade fazendo com que o bebê aprenda a andar. Um olhar de repressão, por exemplo, poderia desestimulá-lo e o impedir de dar os primeiros passos.
O vínculo entre a mãe e a criança (ou o cuidador e o bebê) é considerado uma forma de proteger a espécie, já que os recém-nascidos são totalmente dependentes, frágeis e indefesos. Tal vínculo possibilita a sobrevivência da espécie. Bowlby se apropria da teoria etológica para compreender a conduta humana, formulando assim a teoria do