Afetividade
Para discutir o tema afetividade na Educação Especial, é necessário entender que todos os indivíduos, como crianças e adultos portadores de qualquer deficiência têm direito a Educação e reabilitação no decorrer de suas vidas para que o deficiente atinja uma vivência de valor e significado humano. A sociedade, não pode contentar-se somente à assistência aos deficientes, mas dar-lhes o direito de se desenvolverem e ampliarem os seus potenciais habilitativos e cognitivos.
No entanto, a presença de uma deficiência, de uma dificuldade ou limitação, qualquer que seja a sua severidade, não deve alterar a necessidade de respeitar a dignidade e o valor humano dos deficientes. Educá-los e reabilitá-los é uma luta pelos direitos humanos, que se deve impulsionar com abnegação e determinação, onde a deficiência não é uma condição fixa, inalterável ou imutável, e que o deficiente apesar de suas limitações está aberto a mudanças do seu potencial habilitativo e cognitivo basta que tenha um professor mediador.
Neste sentido, o presente trabalho apresenta um estudo sobre a afetividade e as suas influências para o desenvolvimento emocional e intelectual dos portadores de deficiência, expressando a sua importância no processo de ensino-aprendizagem.
Sabe-se que todo ser humano possui e desenvolve ao longo da vida diversos sentimentos e emoções, que estão atrelados aos acontecimentos vivenciados no decorrer de sua existência tornando-a mais rica e repleta de impressões e sensações que compõem o indivíduo. Deste modo é a afetividade que irá conferir o modo que cada pessoa se relaciona influenciando na forma como vê o mundo e a realidade. De maneira direta ou indireta ela exerce um profundo poder sobre a conduta do indivíduo.
A família tem um papel fundamental e responsável para formar o caráter, de educar para os desafios da vida, perpetuar valores éticos e morais. Todavia a educação se recebe em casa pelos pais e a escola tem aprimorar para que esses