Afetividade
Desde o início do século XX, o problema com dificuldades de aprendizagem tem desafiado professores e pesquisadores na área da educação, os quais estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, este ato não tem sido diferente com a Psicologia. Ao longo da história inúmeras explicações foram propostas para resolver esse problema sem alcançar resultados satisfatórias, ao contrário, o fracasso na aprendizagem escolar ainda tem um problema não solucionado, sendo que o maior prejudicado sãos as crianças e os adolescentes de nossas escolas.
Preocupados com esse grau de dificuldade na aprendizagem, temos teóricos como Vigotsky, que com sua teoria da afetividade e dificuldades de aprendizagem, e sua abordagem psicoeducacional, prova que a relação entre afeto, cognição e desempenho acadêmico, sua importância ainda não é reconhecida na prática educacional, Vigotsky aborda a relação desde aspectos amplos, para se discutir o fracasso da aprendizagem e as relações sociais, até aspectos mais específicos como a motivação, autoconceito, depressão e conflitos emocionais.
As autoras Betânia Alves Veiga Dell'Agli e Rosely Palermo Brenelli discutem a afetividade e a cognição pela perspectiva construtivista “a afetividade no jogo de regras”. A teoria Piaget do desenvolvimento da afetividade é lembrada em paralelo com o desenvolvimento cognitivo e a definições e implicações dos jogos no desenvolvimento da criança. Dentre esses jogos se destaca as regra e se apresentam um estudo de caso clínico no qual se observam as implicações da afetividade em tarefas de teor cognitivo.
Com índices alarmantes acerca da dificuldade de aprendizagem, o esforço a ele direcionado tem negligenciado os aspectos pedagógicos da aprendizagem e focalizado aspectos normalmente alheios à instituição escolar. Com um olhar voltado sobre a relação professor-aluno, muito se discute as relações interpessoais na escola, sua