Afetividade na Puberdade
Introdução
De acordo com Galvão (2007), Wallon considera o desenvolvimento da pessoa completa, integrada ao meio em que está inserida com seus aspectos afetivo, cognitivo e motor. Afirma que jamais podemos dissociar o biológico e o social, pois considera esses aspectos complementares, desde o nascimento. O autor investigou sobre o conceito da afetividade tratando, dentre outros, do estágio da puberdade e das relações de afetividade presentes na adolescência. Segundo ele, na fase da adolescência ocorrem modificações fisiológicas impostas pelo amadurecimento sexual, provocando profundas transformações corporais acompanhadas pelo desenvolvimento psíquico, marcado pela vinda de um fenômeno importante em que o jovem adquire a posse da função reprodutora e a capacidade de exercitar a função sexual que vai efetivando-se ao longo do estágio da adolescência.
Nesta fase, muitas transformações acontecem; o adolescente expressa seus sentimentos através de manifestações apresentadas em seu comportamento. Por isso, muitas vezes, ele tenta expressar essa mudança através de atividades que consomem energia, devido à falta de habilidade para lidar com as mudanças. Através de brincadeiras, risadas, conversas em tom de voz elevado e muita movimentação que o mesmo expressa o prazer em realizar determinadas atividades. Na afetividade, a emoção é altamente orgânica, altera a respiração, os batimentos cardíacos e, até o tônus muscular tem momentos de tensão e distensão que ajudam o ser humano a se conhecer. (Galvão, 2007)
Muitas vezes os adolescentes buscam saber informações sobre afetividade e puberdade na escola, mais nem sempre eles recebem todas as informações que desejam. Muitas escolas não tratam o tema muito a fundo, somente superficialmente, assim os alunos sempre ficam com duvidas sobre o referido assunto. Como suas dúvidas não são todas tiradas na escola, muitos adolescentes acabam recebendo algumas