estudo do desenvolvimento
A afetividade não se restringe somente as emoções e sentimentos, pois engloba também as tendências e as vontades da criança, ou seja, a afetividade assim como toda conduta visa a adaptação, pois o desequilíbrio reflete em uma impressão afetiva particular e a consciência de uma necessidade.
Ressalta também, que a afetividade e a inteligência são de naturezas distintas, ou seja, a energética da conduta vem da afetividade e as estruturas vêm das funções cognitivas, e assim o campo total junta ao mesmo tempo o sujeito, as relações e os objetos, todos sendo fundamentais para que ocorram as condutas e as interações entre sujeitos e objetos.
Piaget defende a importância de diferenciar a predominância dos aspectos afetivos, ou seja, os interesses, dos aspectos negativos nos meios, as estruturas. Ele se opõe a dicotomia feita entre ação primaria e ação secundária, pois para ele as duas possuem aspectos afetivos e cognitivos.
O filósofo, francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), considerado o “descobridor da criança”, foi o verdadeiro iniciador dos estudos do desenvolvimento. Em 1762, foi publicado seu célebre livro Emílio. Nesse romance, em vários volumes, Rousseau descreve a infância e o desenvolvimento de uma criança imaginária, criada por um sábio preceptor em questão – Rosseau tenta uma descrição dos estágios pelos quais a criança vai passando, do nascimento à puberdade. Procura dessa maneira descobrir como a natureza leva uma criança a desenvolver-se “em suas faculdades e em .seus órgãos”.
O filósofo, francês Jean-Jacques