AFERIÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRICO
Anápolis
Fevereiro-2014
Introdução
Para que uma pessoa trabalhe em laboratório de química analítica é necessário que saiba distinguir e usar os convenientemente cada equipamento volumétrico, de modo a reduzir ao mínimo o erro das análises.
Em um laboratório são basicamente dois os tipos de frascos volumétricos disponíveis: aqueles calibrados para conter um certo volume, o qual se transferido, não o será totalmente e exibem a sigla TC (to contain), gravada no vidro, aqueles calibrados para transferir um determinado volume e exibem a sigla TD (to deliver) também gravada no vidro, dentro de certos limites de precisão.
Qualquer frasco volumétrico apresenta o problema de aderência no fluído nas suas paredes internas, mesmo estando limpo e seco. Por isto um frasco construído para conter um determinado volume de líquido (TC) sempre escoará um volume menor, se usado numa transferência.
Os equipamentos volumétricos TD têm seus volumes corrigidos, com respeito a aderência do fluído, e por esta razão, escoarão o volume indicado, se usandos numa transferência. Ainda assim é necessário saber que a quantidade do líquido escoado por estes instrumentos dependerá, principalmente, da sua forma, da limpeza da sua superfície interna, do tempo de drenagem, da viscosidade e da tensão superficial do líquido e do ângulo do aparelho em relação ao solo do laboratório.
Além destes detalhes, deve-se conhecer também a exatidão do volume retido em um frasco TC e a precisão do volume escoado por um frasco TD.
As pipetas são instrumentos volumétricos utilizados para a transferência de certos volumes, de modo preciso, a determinada temperaturas. Existem basicamente dois tipos de pipetas, as volumétricas ou de transferência e as graduadas. O uso de pipetadores é desnecessário quando se pipeta substâncias inofensivas á saúde, por exemplo, a água. Entretanto, como precaução e por uma questão de hábito, deve-se usar pipetadores nas práticas de