Adoção
Janaina L.R.Ferrão; Jennifer P. Rodrigues;
Ligia A. Hernandes; Maria S. P. Oliveira;
Morgania Pereira
Orientadora: Tânia M. J. Almeida
INTRODUÇÃO
DISCUSSÃO
A prática da adoção tem integrado a sociedades humana há muito tempo. As mais antigas civilizações que conhecemos contemplam alguma regulamentação de situaçoes de adoção que atendiam a diferentes propósitos. Entretando, se as significações sobre a adoção, suas práticas e regulamentações legais sofreram inúmeras mudanças ao longo da história, elas sempre atenderam aos interesses dos adultos e da sociedade, sendo as necessidades das crianças pouco consideradas. A partir dessa perspectiva vimos surgir no Brasil um movimento por uma nova cultura de adoção a qual preconiza que se deve buscar uma família para uma criança e não uma criança para uma família. Tal necessidade evidencia-se na lei nº 12.010/09, que disciplina a adoção e aperfeiçoa a legislação. De um lado busca-se contemplar aspectos legais e processuais, de outro, garantir os direitos da criança e do adolescente em consonância com o
Estatuto da Criança e do Adolescente (2010), sem deixar de lado os aspectos psicossociais que acompanham este movimento de adoção, separação e inclusão.
Este trabalho tem como objetivo caracterizar o processo de adoção e sua morosidade diante da legislação brasileira e conceituar as motivações e dificuldades que envolvem as etapas de adoção.
Desta forma parece necessário que haja disposição do judiciário em facilitar as adoções em observância ao ECA (2010), que estimula a preservação dos vínculos familiares e a integração em família substituta. A inserção familiar mostrou-se como uma prática que tem desafiado os Psicólogos e Assistentes Sociais das instituições de acolhimento. Visto ter pais pretendentes à adoção e um número grandioso de crianças para serem adotados é de se indignar com a burocracia apresentada dificultando as adoções. Acreditamos que reflexões sobre essa temática