adoção
Geisa Brandão conheceu as drogas aos 13 anos, ainda em casa, em Ubaitaba (BA). Após a morte da avó, caiu literalmente no mundo. Andou 778 km, de sua cidade natal até Sete Lagoas (MG). No caminho teve acesso a outros entorpecentes. Conheceu a maconha, cocaína e crack. De Minas Gerais veio de carona até São Paulo, onde passou parte da vida na cracolândia. Depois de ser violentada algumas vezes, se vestia e se comportava como homem para não ser abusada, mas em algumas ocasiões se prostituiu para manter o vício
André Luiz de Souza enfrentou o frio das ruas fumando crack. A droga não o impedia de sofrer com a baixa temperatura, mas a obsessão pelo vício fazia com que ele não pensasse em outra coisa: conseguir mais uma pedra e queimá-la.
Jorge Barbosa Santos Junior mora em Cubatão e por 10 anos usou de tudo para ‘viajar’. E sem sair de casa, nunca morou na rua. Começou fumando maconha, depois cheirou cocaína, provou as “balas sintéticas”, mas quando foi apresentado ao crack, as outras drogas perderam importância. O mesmo aconteceu com o trabalho. “Perdi bons empregos por causa do crack
Três pessoas com histórias diferentes, mas que se cruzaram na Cristalândia, programa da Igreja Batista que ajuda na recuperação de viciados. O projeto existe há quatro anos estão em outras sete localidades e somente em Santos conta com parceria de uma administração municipal. Na segunda (2) foi o lançamento oficial, que incluiu a apresentação de um coral de voluntários e a despedida de 27 pessoas, que partiram para Itaquaquecetuba, onde iniciam a reabilitação.
O Projeto
- Origem
O Ministério Cristalândia surgiu em 2009. Um ano antes, o diretor da Junta de Missões Nacionais da Igreja Batista, pastor Fernando Brandão, conheceu a realidade de quem vive na cracolândia, em São Paulo, e decidiu ajudá-los.
- Primeira
Em março de 2010 foi inaugurada a primeira unidade, na Capital, oferecendo corte de cabelo, banho, alimentação e culto religioso.
- Santos
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