Adoção internacional

A adoção é uma alternativa a constituição de famílias naturais, nos casos em que o casal não possui condições de gerar em prole, ou ainda, opte pela adoção, por diversos critérios, sejam eles humanitários, éticos, morais ou sociais.
A adoção internacional tem sido um assunto um tanto polêmico nas ultimas 4 décadas, em 1971 o Juizado de Menores do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara enviou algumas crianças à adoção para Suécia. Dentre elas, havia um casal de gêmeos e dois irmãos, que os especialistas brasileiros não queriam separar, o que era uma regra seguida pelos operadores de direito da época, esse posicionamento dificultava sua acolhida por famílias nacionais interessadas.
Algumas dessas crianças se quer tinha registro de nascimento, mas assim que encaminhados para o Juizado de Menores o juiz ordenava que fosse feito imediatamente.
Os casais brasileiros interessados em adotar, pediam por um recém-nascido branco, saudável e de preferencia menina. Já os estrangeiros não faziam qualquer exigência. Foi através de uma senhora sueca, que residia no Rio de Janeiro que as autoridades ficaram sabendo do interesse dos estrangeiros na adoção. Munida de procuração outorgada por casais conterrâneos que se interessavam na adoção de brasileiros, ela possui também, um dossiê completo dessas famílias. Este dossiê era resultado de uma pesquisa idônea e rigorosa feita por entidades suecas. Os processos dessas adoções se encaminharam perfeitamente com a presença no Ministério Público e do Curador de Menores, expedindo alvará autorizando as escritura de adoções e as viagens das crianças. A parte interessante, é que os candidatos à adoção não precisavam vir até o Brasil, confiava-se inteiramente na entidade sueca. Não havia estágio de convivência, já que isso traria custos aos candidatos quanto à hospedagem em hotéis e isso poderia vir acompanhado de desistências da adoção. Outro detalhe é que essa convivência em ambiente tão impessoal não traria laços