Adoção homoafetiva
Uma interseção entre a Psicologia e o Direito.
Por: Manoel Ivo de Souza Neto
O homem faz a cultura e a cultura faz homem e assim sucessivamente. É com está concepção dialética que este artigo propõe pensar as mudanças nas formas de se relacionar e viver em comunidade sem desrespeitar a cidadania e a identidade, nem ferir os valores morais e sócias. Atualmente estamos vivenciando muitas mudanças nos meios sociais em relação a família, comportamento sexual e adoção. Este artigo tem por fim fazer um breve relato sobre as vicissitudes do homossexualismo, as novas constelações familiares, a homoparentalidade com relação a adoção por homossexuais e a inserção da psicologia no direito. Nosso objetivo e trazer a discursão a luz da ciência, em função do seu caráter contundente, onde ainda é muito precária, tanto quando, as leis que deveria regular as condições justas postas, bem como, material cientifico que possa comprovar as consequências sociais e psicológicas futuras. O homossexualismo no estudo de sua gênese nos remete a antiga Grécia onde os gregos o tinham como uma função quase pedagógica. Na cidade-estado de Atenas, os filósofos colocavam o envolvimento sexual com seus aprendizes como um importante instrumento pelo qual se estreitavam as afinidades afetivas e intelectuais de ambos.
(AMORIM, 2010). O termo foi citado na literatura pela médica húngara Karoly Benkert, formado pela raiz da palavra grega homo (semelhante) e pela palavra latina sexus, passando a significar sexualidade semelhante, homólogo ou semelhante ao sexo que a pessoa almeja ter e/ou sexualidade exercida com uma pessoa do mesmo sexo.
Por muito tempo a cultura caracterizou o homossexualismo como doença. Na atualidade sabe-se que homossexualidade e um estado mental, assim como a heterossexualidade. Em todos os meios sociais e médicos o termo homossexual, volta a se referir apenas a pessoa cuja opção sexual e manter ralações com pessoas do mesmo sexo.