Estratificação social
Na Sociologia, na Antropologia e em outras ciências sociais, a estratificação social refere-se a um arranjo hierárquico entre os indivíduos em divisões de poder e riqueza em uma sociedade. É a diferenciação hierárquica entre indivíduos e grupos, segundo suas posições (status), estamentos ou classes.
Normalmente consideram-se três tipos principais de estratificação social:
• Estratificação econômica: baseada na renda ou posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;
• Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);
• Estratificação profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de advogado do que a profissão de pedreiro.
A estratificação social consiste na separação da sociedade em grupos de indivíduos (estratos sociais) que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc. A estratificação expressa desigualdades.
Podemos perceber a desigualdade em diversas áreas:
• Oportunidade de trabalho
• Cultura / lazer
• Acesso aos meios de informação
• Acesso à educação
• Gênero (homem / mulher)
• Raça e/ou etnia
• Religião
• Economia (rico / pobre)
• Origem geográfica (jus soli)
• Dialecto / diferenças fonetico-linguisticas
A estratificação social esteve presente desde os primórdios da civilização mas mudou de forma. O advento do capitalismo e sobretudo a revolução industrial transformou os sistemas econômicos e a sociedade, com o surgimento da sociedade de classes e da desigualdade entre classes.
Umas das características fundamentais que distingue as sociedades ocidentais modernas das sociedades tradicionais é a possibilidade de mobilidade social. Diferentemente das sociedades de castas ou da sociedade medieval - na