Adopção homoparental

Unidade Curricular: Seminário de Métodos de Trabalho Docente: Profª. Romana Xerez

Adopção Homoparental

Índice

Adopção homoparental 3
Referências Bibliográficas 4

Adopção homoparental

O processo de socialização tem início no nascimento do indivíduo e termina com a sua morte. É durante a infância que ocorre a chamada socialização primária. Nesta fase, a criança adquire as aprendizagens mais intensas, uma vez que existe uma forte relação afetiva com os agente socializadores (neste caso, os pais). A família tradicional é constituída, na sua base, pelos pais (marido e mulher) e pelos filhos que dessa relação resultem. Contudo, esta noção de família tem sofrido alterações. Nos dias de hoje, são cada vez mais as famílias monoparentais (que têm apenas a mãe ou o pai). Deste modo, deparamo-nos com a emergência de novos conceitos de família, com a introdução de uma nova questão: aceitar ou não a adoção por casais homossexuais? Ao longo do tempo, os homossexuais têm sido descriminados devido à sua orientação sexual e – como consequência – têm sido privados de alguns direitos. Contudo, os homossexuais aspiram ter os mesmos direitos que os heterossexuais, no que diz respeito à constituição de uma família, uma vez aprovado o casamento entre casais homossexuais. No entanto, Portugal continua a ser um país pouco evoluído quanto às relações de pessoas do mesmo sexo, em comparação com a Europa do Norte, por exemplo. Contudo, existem vários países que aceitam a adoção homossexual: a Inglaterra, Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Dinamarca, Suécia e Alemanha. Embora seja notável que os direitos entre casais heterossexuais e homossexuais se tornam, aos poucos, igualitários, ainda existe algum preconceito em relação à adoção por casais homossexuais. A sociedade considera este tema um tabu, alegando motivos religiosos, ou argumentando que um casal