Administração por Objetivos
A partir da Revolução Industrial surgiram várias Teorias da Administração, essas teorias foram aprimoradas e adaptadas durante o passar dos anos. Em cada momento foi desenvolvido um método com foco em determinado ponto de uma empresa, como foco na produção (Teoria Científica – Taylor) ou foco na organização empresarial (Teoria Clássica – Fayol), entre tantas outras, o objetivo deste artigo é destacar uma das teorias consideradas modernas, a Administração por Objetivos (APO), que teve como grande precursor Peter Drucker (1909 – 2005).
A Administração por objetivos nasceu na década de 1950, auxiliou no crescimento e reestruturação das empresas que a adotaram. O grande eixo de funcionamento da APO é o estabelecimento conjunto de metas e objetivos, e controle constante.
Conforme Peter Drucker (2001, p.44), “Os objetivos não são como destinos; eles são a rota. Não são mandamentos; são compromissos. Não determinam o futuro, são um meio para mobilizar os recursos e a energia das empresas para construir o futuro.”
HISTÓRIA
Em 1954, Drucker publicou o livro The Practice of Management que caracterizou a Administração por Objetivos (APO). A década de 1950 foi uma época de crescimento rápido das empresas americanas, que passaram a exigir descentralização das decisões e fixação de objetivos e resultados para cada área importante do négocio.
Antes disso, com a administração científica o foco era a tarefa executada e a administração clássica se concentraza na estrutura organizacional, essas duas teorias dirigiam esforços nos meios em que a empresa deveria adotar para funcionar melhor, buscavam eficiência.
A APO provocou uma reviravolta descolando a atenção dada aos meios para os fins, ou seja, para os objetivos e resultados a serem alcançados.
CONCEITO
Segundo CHIAVENATO(1983, p. 242) “O empresário na década de 50 estava mais consciente da queda de suas margens de lucros e da necessidade de reduzir despesas, e se concentrava mais nos resultados do que em esforços