Administração Científica
Em meio a Revolução Industrial na América, criou-se uma nova realidade para as organizações, com o crescimento geométrico das fábricas em um curtíssimo espaço de tempo e, consequentemente, a elevação de milhares de trabalhadores nestas indústrias, resultando no aumento da necessidade de produção. (51 e 52 maximiano) Diante deste cenário, entre o final do século XIX e o começo do século XX, o engenheiro e economista Frederick W. Taylor (1856 – 1905) criou a Teoria da Administração Científica, visando a racionalização do trabalho humano através de um método de planejamento e controle dos tempos e movimentos no trabalho. (p. 53 andrade) Taylor desenvolveu sua Teoria a partir do conhecimento adquirido no “chão de fábrica”. Foi torneiro mecânico em uma fábrica de bombas hidráulicas, onde começou a observar a má administração da indústria, visualizando o corpo mole dos funcionários e a má relação entre trabalhadores e diretores. (p. 52 maxiamiano)
Após este período, Taylor passou a trabalhar na Midvale Steel, onde iniciou como trabalhador de “chão de fábrica” e terminou como engenheiro-chefe após doze anos de serviços. Lá, continuou a observar e vislumbrou diversos problemas, destacando-se os seguintes: a administração da empresa não distinguia bem a responsabilidade que tinha em relação a responsabilidade que o trabalhador detinha e por não existir essa divisão de responsabilidades bem delineada, os trabalhadores não cumpriam com as suas responsabilidade; não existiam incentivos ao trabalhador para melhorar o seu desempenho; como os gerentes não conheciam o “chão de fábrica”, baseavam suas decisões em palpites e na intuição e, consequentemente, por não conhecerem o serviço, os gerentes contratavam empregados para desempenharem atividades que não possuíam aptidão; havia conflito entre operários e capatazes; não havia integração entre os setores da empresa; e, os gerentes não tinham noção que a excelência no desempenho do serviço