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A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização do nosso organismo da nossa principal fonte de energia - a glicose.
Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glicose no nosso aparelho digestivo. Esta resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.
Para que a glicose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.
A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na diabetes, deve-se em alguns casos à produção insuficiente de insulina; noutros à ação insuficiente da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois fatores.
Se a glicose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicemia) sendo depois, expelida pela urina.
A diabete é classificada em dois tipos principais: * Diabete tipo 1: Surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. É mais comum em pessoas com faixa etária abaixo de 35 anos. A maior causa desse tipo de diabete tem origem genética. * Diabetes do tipo 2 : Possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. É cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de