Adm. pública
Discente: Jackeline Amantino de Andrade
Disciplina: Administração Pública
Recife, 31 de Maio de 2013
Síntese – Texto Prof. Fernando Lustosa da Costa
O Patrimonialismo é um termo que se encontra bastante recorrente quando estamos falando sobre as interpretações clássicas da formação do nosso país, traz consigo heranças da administração colonial. Nele, há uma “confusão” entre o que é de domínio público por parte da organização privada, produzindo consequências de grande dano quando analisamos seus reflexos econômicos dentro do nosso Estado.
Um exemplo ainda frequente desse processo é a prática do Cartel, onde unidades de comércio ou prestadora de serviços se reúnem com a finalidade de taxar preços comuns a seus produtos em conjunto, afetando, dessa forma, os clientes/consumidores, ou seja, a sociedade como um todo. Cabe, então, aos entes públicos (poderes legislativo, judiciário e executivo) estar fiscalizando essa prática, e a própria sociedade denunciando. Concordamos com o estudioso Frederico Lustosa quando ele sugere uma atitude de denúncia da presença do Patrimonialismo, levando ao aumento e fortificação das políticas públicas e sociais.
Partindo para a perspectiva do Coronelismo, podemos defini-lo como uma corrente oposta ao Iluminismo e que também marcou a iniciação da história brasileira, sofrendo grandes mudanças ao longo do tempo. Na época da República, os grandes agentes desse viés social eram os fazendeiros, latifundiários e membros da alta sociedade que “manipulavam” a política brasileira (presença marcante também do Patrimonialismo). Apesar de ter surgido
há muito tempo atrás (cerca de 500 anos), ainda encontramos vestígios principalmente no interior dos estados do nosso país, sendo praticado através do voto de cabresto.
Podemos definir o Clientelismo como uma prática política de troca de favores, os eleitores são tratados como clientes; nessa perspectiva, os políticos concentram-se em atender as