ADM Japonesa

2.1. ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS O modelo de Ford havia influenciado não só a indústria norte-americana, como a indústria ocidental em geral. Segundo Maximiano (2009, p.187), “o sistema Toyota nasceu nos anos 50, quando Toyoda e Ohno, visitando a Ford nos Estados Unidos, concluíram que o principal produto do modelo de Henry Ford era o desperdício de recursos – esforço humano, materiais, espaço e tempo.”. Esse desperdício era marcado por fábricas enormes, grandes estoques e uma especialização excessiva, que acabava por limitar e desperdiçar os recursos humanos. O que era precaução para os ocidentais, foi considerado desperdício pelos japoneses. Então, para competir com as tradicionais empresas ocidentais, era necessário tornar o modelo Ford mais econômico. Maximiano (2009, p.188) afirma que:
Segundo os manuais da Toyota, os desperdícios classificam-se em: tempo perdido em conserto ou refugo, produção além do volume necessário, ou antes do momento necessário, operações desnecessárias no processo de manufatura, transporte, estoque, movimento humano e espera. Assim, era necessário reduzir ao máximo estes desperdícios para que o custo de produção diminuísse, sendo um diferencial do modelo japonês. Analisaremos as três ideias principais para eliminar desperdícios:
2.1.1. Racionalização da força de trabalho Na intenção de cortar os desperdícios relacionados à mão-de-obra, os trabalhadores se agrupam em equipes, que ao invés de possuir um supervisor, possui um líder, que também executa tarefas junto ao grupo. Esses grupos possuem realizam tarefas simples, como o controle de qualidade. Segundo Maximiano (2009, p.189), “A ideia de racionalização da força de trabalho está na raiz de conceitos que viriam a ter grande importância na moderna administração: manufatura celular, autogestão e trabalho de equipe.”. Atualmente, estas ideias de autogestão e equipes são altamente valorizadas, já que elas possibilitam um ambiente mais flexível e inovador, exatamente o que