Adm Japonesa
A administração japonesa nasceu no chão de fábrica, nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício e de promover o melhoramento continuo. Com esta filosofia, agregada a permanente busca de conhecimentos e tecnologias avançadas de produção (controle estatístico de processos, planejamento de produção, engenharia de produtos) e aliados ao favorecimento da política econômica governamental, os produtos japoneses alcançaram um diferencial competitivo no mercado internacional. Foi esta diferenciação que resgatou o foco da comunidade empresarial à área de produção, que até então era vista pelos outros setores na organização como um mistério insondável e desinteressante, barulhento, muitas vezes sujo, onde trabalhavam pessoas inexpressivas.
No início do século XX, qualidade era sinônimo de uniformidade ou padronização, mas várias definições são adequadas à idéia de qualidade:
1. Excelência: o melhor que pode ser feito;
2. Valor: qualidade como artigo de luxo ou relacionada ao poder aquisitivo do cliente;
3. Especificações: definição de como o produto ou serviço deve ser;
4. Conformidade: grau de identidade entre o produto ou serviço e suas especificações;
5. Regularidade: uniformidade; produtos ou serviços idênticos;
6. Adequação ao uso: qualidade de projeto e ausências de deficiências.
Dentro do enfoque moderno, a qualidade é definida com base nas necessidades e no interesse do cliente, que deseja dispor de produtos ou serviços livres de deficiências. A qualidade evoluiu da era da inspeção para as eras do controle estatístico e da qualidade total.
Analisando tais resultados de como os japoneses fizeram esse sistema funcionar tão bem, analisamos e nos perguntamos por que não poderia ser aplicada a pequenas empresas? Vemos que a Administração tem tomado seu destaque em todo tipo de corporação hoje em dia, ao aplicar tais métodos japoneses, estaríamos complementando todo esse fluxo administrativo