Adjuvante
INTRODUÇÃO
O processo de vacinação está diretamente ligado à tentativa de uma imunização eficiente de indivíduos de um determinado grupo. Ao longo dos anos, protocolos foram guiados para produção de vacinas com vírus morto em detrimento daquelas com vírus atenuado, para que esse processo de imunização pudesse ocorrer de forma precisa foi necessário utilizar componentes que estimulassem uma resposta imune eficaz contra o antígeno (Bomford. R, 1998).
Há mais de setenta anos que os adjuvantes foram incorporados na produção de vacinas. Foi demonstrado, primeiramente, por Ramon et al. nos anos 20, observando que cavalos desenvolveram um abscesso no local onde foi inoculado a vacina de difteria, o que provocou um aumento nos níveis de anticorpo. No mesmo trabalho foi apresentado que esse aumento de anticorpo seria possível quando adicionados à vacina ingredientes como ágar, lecitina ou mesmo saponina (Ramon. G 1925, Ramon. G, 1926). O crescente investimento em pesquisas na tentativa de descobrir o melhor adjuvante para cada tipo de vacina está diretamente ligado à alguns fatores, dentre eles: o maior numero de vacinas que existe no mercado farmacêutico atualmente tanto para métodos profiláticos de enfermidades como tratamento de câncer, métodos de fertilidade, tratamentos contra alergia e doenças autoimunes (Douglas, R.G, 1993).O melhoramento na engenharia genética, em etapas de purificação, métodos laboratoriais propiciaram o desenvolvimento sobre o conhecimento de um melhor tipo de adjuvante, aquele que seria não o ideal, porem, atualmente, o mais adequado; e por fim, mas não menos importante, vale salientar que a busca por novo tipos de adjuvantes, também, está ligado ao fato de que adjuvante à base de alumínio muitas vezes não conquista as metas estipuladas para determinadas vacinas tanto em humanos, como em animais. (Ramon.G, 1925; Spriggs.D.R, 1991), com isso precisa-se buscar novos adjuvantes