adeus ao trabalho
O toyotismo foi um sistema de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo. Com isso, a situação trabalhista foi modificada, a mão de obra passa a ser superexplorada e o trabalho cada vez mais desvalorizado; os sindicatos perdem sua força, não ocorrendo mais mobilizações e sim perda de direitos.
Nos dias atuais ainda é mais agravante: a flexibilização do trabalho exige que o trabalhador seja flexível buscando cada vez mais especialização para poder se destacar dentro do mercado de trabalho. O mercado se impõe de tal forma que muitos estão excluídos dele, e os que nele estão inseridos criam entre si uma rivalidade criada por esse mercado tão competitivo e restrito.
Em relação aos sindicatos, estes já não tem mais a mesma força que tinham no passado; hoje a força se concentra nos patrões, ou seja, nos empresários.
O neoliberalismo propicia essas situações; ele expulsa do mercado os que não são qualificados, deixando esses indivíduos à margem da sociedade. Nos dias atuais, quem está fora do padrão capitalista (quem não está qualificado adequadamente como o sistema deseja) encontra-se como força não produtiva, sem nenhum tipo de proteção, desprovidos de direitos e, encontrando-se conseqüentemente a mercê do sistema.