Adeus ao Trabalho
A década de1980 muitas transformações têm ocorridos nos países capitalistas no mundo do trabalho, na estrutura produtiva, nos sindicatos e política em alguns países de capitalismo avançado e do Terceiro Mundo industrializado. Uma época de saltos tecnológicos, a automação, a robótica e a microeletrônica invadiram o universo fabril mudando as relações de trabalho e produção do capital. O fordismo e taylorismo já não únicos de mesclam-se com outros processos produtivos (neofordismo, neotaylorismo, pós- fordismo). O toyotismo vem penetrando e substituindo o padrão fordista dominante, em várias partes do capitalismo. O toyotismo estrutura-se a partir de um número mínimo de trabalhadores temporários ou subcontratação dependendo das condições do mercado, o trabalhador trabalhar muito mais exercendo várias funções diferentes o que requer uma maior qualificação da equipe. O desemprego é resultado das transformações no processo produtivo, e que encontra no modelo japonês, no toyotismo, aquele que tem causado maior impacto, na ordem mundializada e globalizada do capital. Tem se verificado no mundo do capitalismo em relação ao trabalho, uma diminuição da classe operaria industrial tradicional, mas paralelamente, efetivou-se uma significativa heterogeneização do trabalho, expressa também através da crescente incorporação do trabalho feminino no mundo operariado; vivencia-se também uma subproletarização intensificada, presente na expansão do trabalho parcial, temporário, precário, subcontratado. Pesquisas demonstram uma redução do proletariado fabril, industrial, manual, especialmente nos países de capitalismo avançado, quer em decorrência do quadro recessivo, quer em decorrência do quadro recessivo, quer em função da automação, da robótica e da microeletrônica, gerando uma monumental taxa de desemprego estrutural. Observa-se também uma regressão aos direitos sociais, bem como a ausência de proteção e expressão sindicais, configurando uma