Adensamento e secagem de lodo

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA DE ALIMENTOS

CAMILA DELINSKI BET
TAÍS LEMES RIBEIRO

ADENSAMENTO E SECAGEM DO LODO

PONTA GROSSA
2014

ADENSAMENTO E SECAGEM DO LODO

1. ADENSAMENTO E SECAGEM DO LODO

O adensamento é definido como o processo para aumentar o teor de sólidos do lodo e, dessa forma, reduzir o volume, já que contém uma grande quantidade de água. O teor de sólidos no lodo descartado pode aumentar de 1% para 5%, contribuindo para as próximas etapas como digestão, desidratação e secagem (SABESP, 2014).
A principal finalidade do adensamento do lodo é a redução do volume a processar, e, com isso, é possível reduzir os custos de implantação e operação das unidades de digestão e secagem. As unidades de adensamento do lodo são conhecidas como adensamento, espessadores ou tanques de sedimentação em massa (CHAGAS, 2000).
Pode ser realizada nos adensadores de densidade e nos flotadores. Os métodos mais comuns são o adensamento por gravidade e por flotação. O adensamento por gravidade do lodo tem por princípio de funcionamento a sedimentação por zona. Seu sistema é semelhante aos decantadores convencionais, já que o lodo adensado é retirado do fundo do tanque. Já no adensamento por flotação, o ar é introduzido na solução através de uma câmara de alta pressão. Quando a solução é despressurizada, o ar dissolvido forma micro-bolhas que se dirigem para cima, arrastando consigo os flocos de lodo que são removidos na superfície (SABESP, 2014).
Modelos mais modernos e específicos de centrífugas e filtros de esteira (prensas desaguadoras) estão sendo realizados, com resultados bastante favoráveis, principalmente para o excesso de lodo ativado, cujo adensamento por gravidade é particularmente difícil (JORDÃO, 1995, apud CHAGAS, 2000).
O adensamento por centrifugação ocorre nas centrífugas que separam os sólidos da