Tratamento do lodo
O tratamento de lodo consiste em convertê-los para compostos mais simples, por meio de processos de estabilização, o tratamento do lodo se faz muito necessário já que este é formado por massa de fungos, bactérias e protozoários que são os responsáveis pela degradação da matéria orgânica no esgoto. Todos os dias observam-se uma grande quantidade de lodo recirculando em excesso no sistema de tratamento por não ter descarte, o que reduz a eficiência do processo.
Para alcançar os objetivos de um sistema de tratamento, a adequada destinação do lodo é um fator fundamental, hoje temos várias formas de aplicação de lodo de esgoto tais como, em florestas, na recuperação de áreas degradadas e áreas públicas, gramados e jardins residenciais, também pode ser aplicado em áreas agrícolas. Entretanto para a aplicação segura desse resíduo, o lodo de esgoto deve ser tratado e estabilizado para reduzir ou eliminar microrganismos patogênicos e inibir, reduzir ou eliminar o potencial de putrefação do lodo e, conseqüentemente, seu potencial de produção de odores (FERNANDES, 2000 apud LIMA, 2010 p. 48).
2. ETAPAS DO TRATAMENTO
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2.1. Adensamento
Consiste no aumento da concentração de sólidos contidos no lodo através da remoção parcial da quantidade de água que caracteriza o seu grau de umidade. Seu objetivo é a redução do volume, gerando um menor custo na implantação e operação das unidades de digestão e secagem. As alternativas de adensamento incluem o adensamento por gravidade, por flotação e por centrifugação.
2.1.1. Adensamento por Gravidade
Consiste em um adensador por gravidade de fluxo contínuo com partículas flocosas, constituídas de teor de sólidos em suspensão elevado, sedimentando como uma massa única submetida simultaneamente ao processo de sedimentação e adensamento. Este fenômeno é conhecido como sedimentação em massa.
2.1.2 Adensamento por Flotação
É um processo de separação líquido e sólido através de ar