Lodo gerado em Tratamento de águas
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
LODO GERADO EM TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ANA AUGUSTA
ANDREIA ALVES
LARISSA BARBOSA
GOIÂNIA, DEZEMBRO DE 2013
1. INTRODUÇÃO Com o crescimento das grandes cidades, a melhoria e ampliação da assistência sanitária á população, teve-se inúmeros reflexos positivos e também negativos. Em contrapartida da melhoria da saúde da população ligada ao tratamento de agua e esgotos; o grande volume de esgotos e resíduos vem aumentando e prejudicando o meio ambiente em geral; principalmente os recursos hídricos (onde muitas vezes o esgoto é despejado) .Uma das maiores preocupações para os sanitaristas é o grande volume de resíduos dos esgotos domésticos e industriais, e o local onde haverá o “descarte” , após o tratamento do esgoto nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs).
A maior parte do esgoto já é tratada com diversas tecnologias e despejado, com alto grau de pureza, em mananciais. Dessa forma, resíduos como grandes sólidos, areia e lodos são separados no decorrer do processo de tratamento. O lodo, normalmente é o resíduo produzido em maior porcentagem em uma ETE; ele pode ser primário, biológico aeróbico, biológico anaeróbico e químico; sendo assim um resíduo semissólido, em sua maior parte, de composição orgânica.
Mais especificamente no Brasil, estima-se que cerca de 30% da população urbana tem seu esgoto tratado de maneira eficaz, de 150 a 200 mil toneladas de lodo são produzidas anualmente. Esse valor chegaria a dobrar, caso o atendimento fosse de 100% no país. (SOARES, 2004). Com uma visão mais voltada para preservação ambiental e com a criação de mais ETEs nos últimos anos, no Brasil a porcentagem ligada ao tratamento do lodo vem crescendo também. Novas tecnologias estão sendo utilizadas e novos destinos ao “lodo reciclado” também surgiram.
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