Sustentabilidade
Giovana Kátie Wiecheteck* Universidade Estadual de Ponta Grossa, Doutoranda em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo João Sérgio Cordeiro Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos, Colaborador no Programa de Pós-Graduação da EESC – USP, Coordenador do Comitê de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da ABES – DN. *Endereço: Rua Major José Inácio, 2400. Ed. Ouro Preto, ap. 103. São Carlos – SP. Brasil. CEP: 13560-161. Email: giovanaw@sc.usp.br. Tel.: +55 (0xx) 16 - 3376-4410 RESUMO Os sistemas de tratamento de água compreendem desde o manancial de abastecimento, a captação de água, a estação de tratamento de água e a distribuição de água potável. E como uma indústria de transformação, uma estação de tratamento de água (ETA) transforma a matéria prima (água bruta) retirada da natureza, em produto final (água potável), ocorrendo neste processo, geração de resíduos que retornam ao meio ambiente de maneira inadequada. A maioria das estações de tratamento de água de abastecimento (ETAs) não trata os resíduos sólidos, gerados principalmente nas etapas de sedimentação e filtração. Sem o tratamento e disposição final, os resíduos gerados em ETAs são lançados em corpos d’água, não respeitando a legislação ambiental vigente. A grande preocupação com a qualidade e quantidade disponível de recursos hídricos, faz com que seja necessário identificar os impactos ambientais causados por resíduos gerados em ETAs e, propor medidas mitigadoras visando minimizar os impactos negativos desta atividade. Com base nestes objetivos, considera-se que as características da água bruta, os produtos químicos utilizados e o tipo de tratamento adotado são fatores determinantes nas características e quantidades de resíduos gerados nos decantadores e na água de lavagem de filtros; a escolha do tratamento e disposição final da fase sólida do lodo é função de aspectos técnicos e