Adaptação da arquitectura em situações de emergência

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ADAPTAÇÃO DA ARQUITECTURA EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA

Os fenómenos naturais acontecem repentinamente e inesperadamente em qualquer local cabendo, no caso da necessidade de construção de habitações de emergência, à arquitectura se adaptar à situação em questão e tentar oferecer um abrigo que tenha as condições necessárias para se habitar.
Habitar é um fenómeno existencial complexo (Saldarriaga) que é entendido muito para além da noção primitiva de abrigo . Ocorre em espaços com carácter distintivo, em lugares existencialmente identificativos que, numa estrutura física (apesar de, por vezes, se modificar muito rapidamente) conserva a sua identidade durante uma certa temporalidade – A palavra habitar indica uma relação total Homem-Lugar.; O Homem habita quando se consegue orientar ‘em’ e ‘identificar-se’ a si próprio com o meio envolvente ou, quando experimenta a envolvente como significativa (Norberg-Schulz).
Sendo assim, aquando da projecção deste tipo de habitações é preciso fazer com que, quem lá vai morar se consiga identificar de forma a se sentir segura perante os traumas que estas catástrofes são passíveis de provocar.
Habitação de emergência, alojamento temporário, refúgio transitório, são várias as designações apresentadas na literatura e também são muitos os seus significados. Em alguns casos, consideram-se os refúgios de emergência como um conjunto de facilitações de ajuda, noutros, são simplesmente tendas de campanha, hotéis, etc., sendo também entendidos como certas execuções construtivas de habitação temporal.
Os refúgios transitórios são, portanto, muito importantes e decisivos para a sobrevivência porque abrigam em determinado tempo, indivíduos, famílias ou grupos familiares submersos num processo de resistência frente a condições ambientais e possíveis perdas de saúde e pessoais.
Assim, podemos denominar Habitação de Emergência como um habitat edificativo de novos tecidos sociais que permite sobrelevar a sobrevivência,

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