Urbanismo Orgânico e a Ordem Implícita. Uma leitura através das geometrias da natureza

60608 palavras 243 páginas
Escola de Tecnologias e Arquitectura

Urbanismo Orgânico e a Ordem Implícita:
Uma Leitura Através das Geometrias da Natureza

Maria Rosália da Palma Guerreiro

Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de

Doutor em Arquitectura e Urbanismo na especialidade em Desenho Urbano

Orientadora:
Doutora Maria José Roxo, Professora Associada,
UNL
Co-orientador:
Doutor José Luís Saldanha, Professor Auxiliar,
ISCTE-IUL

Outubro, 2010

ISCTE – IUL Instituto Universitário de Lisboa
Escola de Tecnologias e Arquitectura

Urbanismo Orgânico e a Ordem Implícita:
Uma Leitura Através das Geometrias da Natureza
MARIA ROSÁLIA DA PALMA GUERREIRO

Prestou Provas em 17/05/2011
Composição do Júri:
Professor Doutor Flávio Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Professor Doutor Nuno Soares, Universidade Nova de Lisboa
Professora Doutora Maria João Gamito, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Professor Doutor Pedro Prista, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Professora Doutora Maria José Roxo, Universidade Nova de Lisboa
Professor José Luis Saldanha, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa presidido por:
Professor Doutor Vasco Moreira Rato, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Tendo sido aprovada por Unanimidade com Distinção e Louvor

Junho 2011

À MEMÓRIA DE MEU PAI

“Aqui Deus cria, círculos, ondas e fractais” – O Frontispício de uma Bíblia Moralisé
(in Mandelbrot , 1983:277)

RESUMO

Esta tese é sobre o entendimento científico do conceito de “vida” em urbanismo e o seu objectivo principal é explicitar um certo tipo de ordem que está presente nas cidades ditas orgânicas ou espontâneas. Verificou-se que essa ordem é emergente (de baixo para cima), que é o produto duma auto-organização, que tem uma geometria fractal como aquela que caracteriza as restantes geometrias da Natureza e que é substancialmente diferente duma ordem explícita e visual (de cima para baixo) com que estamos habituados a olhar para as nossas cidades.
A metáfora

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