Acadêmico de Sociologia
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANA E FILOSOFIA
CURSO DE SOCIOLOGIA
HENRIQUE VIANNA PINHO
A SUBJETIVIDADE ARTÍSTICA E A INFÂNCIA
Niterói-RJ
PREFÁCIO
Apesar de iniciar esse trabalho sabendo de seu caráter acadêmico para a aula de sociologia da arte da Universidade Federal Fluminense, compreendo como tornar viável a oportunidade que agora tenho de juntar as duas áreas de conhecimento as quais através de um processo de formação e aplicação venho por estudar ao longo dos últimos 5 anos. Além da interconexão entre arte e sociologia, sendo elas, em momentos respectivos, objetos de estudo das minhas últimas experiências escolares e profissionais, adiciono à essa massa, ainda que bastante homogênea e crua, uma primeira busca pela compreensão de uma pela outra; até que ponto a sociedade interfere na percepção do artista? Vou partir da hipótese de que os primeiros anos de vida desse indivíduo-artista, bem como seu meio familiar, aos meios que frequentou e as experiências as quais vivenciou são fundamentais em suas percepções ao o que atribui o significado de real. A questão da infância surge como um ponto de partida para a compreensão do mundo por qualquer ser humano, não isento está o artista. Talvez essa aproximação com o tema exista por reconhecer a sorte que tive em crescer sob um ambiente familiar apropriado onde o contato com a arte existiu desde cedo. Em casa, meus pais foram cruciais para a minha aproximação com a música e às artes visuais. Não existe a necessidade de estender esse aspecto à maiores delongas saudosas dos familiares queridos e toda a magia dos primeiro anos da vida que certamente nos acompanham por toda vida. Entretanto, apesar de escolher essa perspectiva inicial, que para muitos pode aparentar certo tradicionalismo e conservadorismo ao valorizar dessa maneira o ambiente familiar, essa abordagem está