Acadêmica de Psicologia
ALUNA: LISLAINE ANDERSSON QUIGNALIA.
RA: 1001260395
Nesse texto, Reich começa falando sobre um paciente encaminhado para tratamento que lhe foi enviado por Freud, e até esse ponto, dá a entender que eles compartilhavam os mesmos pensamentos sobre a psicanálise, ressaltando apenas, que se Freud encaminhou o paciente para seu amigo pode representar aí o início das diferenças de pensamento entre eles uma vez que conseguiu ver nas terapias de Reich condições para tratar fenômenos sexuais de forma diferente e com outro foco dos que ele mesmo tinha.
Nota-se que o referido paciente havia desenvolvido vários “canos de escape” para suas frustrações sexuais causadas pelo sentimento de culpa e que após nove meses de tratamento conseguiu ter uma vida aparentemente normal.
No quadro do garçom, o que chama a atenção é o fato dele ter presenciado o parto que sua mãe tivera, e entendia Reich, em decorrência disso, sua mente o impedia de ter ereção, pois visualizava, nos órgãos genitais femininos das mulheres com as quais tentava se relacionar, os órgãos genitais sangrentos de sua própria mãe.
O fato de não conseguir ter uma ereção e consequentemente um orgasmo, levava-o a sentir o vazio nos órgãos genitais, que segundo Reich correspondia à retração da energia biológica, só que, mesmo tendo conhecimento do problema que supostamente impedia o paciente de ter ereção e após três anos de tratamento, ele não visualizava nenhum avanço favorável no quadro dele.
Isso o que o levou posteriormente a formular o conceito do “Bloqueio emocional na análise do caráter”, ou seja, a ligação que existe entre a formação do caráter humano, a frieza emocional e a morte genital; isso após analisar o comportamento passivo e resignado apresentado pelo paciente ao longo de todo o tratamento.
Ocorre então, o distanciamento entre as formas psicanalíticas de Freud e o novo modelo de psicanálise de Reich, na forma como ela deveria acontecer e o que deveria ser mais